QR de dezembro: fim de ano com esportivos e especial de 800 edições
Vamos encerrar 2025 com uma edição para lá de especial. Você que nos acompanhou durante todo esse ano, comemorou conosco o aniversário de 65 anos de QUATRO RODAS. Em dezembro, celebramos outro marco: 800 edições lançadas! Para celebrar, você verá nesta edição uma retrospectiva completa, relembrando quais foram os carros e marcas que mais apareceram em nossas capas.
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Para fechar esse ano com chave de ouro, apresentamos o MG Cyberster, um roadster elétrico que redefine o conceito de esportividade. Com um design arrebatador e performance impressionante, ele prova que a nova era dos elétricos também tem emoção de sobra. Testamos o esportivo conversível capaz de ir de 0 a 100 km/h em meros 3,5 segundos. Sua performance o coloca lado a lado com esportivos tradicionais, mas com a suavidade e o torque imediato da propulsão elétrica.
–Acervo/Quatro Rodas
O desafio dos elétricos compactos
O BYD Dolphin, que desbravou o mercado de hatches elétricos no Brasil, agora tem um forte concorrente para tirar o seu sossego: o Geely EX2. Colocamos os dois frente a frente em nossa pista de testes para descobrir qual deles se sai melhor no acirrado segmento dos compactos elétricos.
–Acervo/Quatro Rodas
O Dolphin é o atual líder em volume de vendas entre os carros elétricos no país. O EX2, por sua vez, aposta em um preço competitivo (R$ 139.990) para tentar mudar esse cenário, posicionando-se como um rival à altura de outros veículos do segmento.
A despedida perfeita
A Bugatti encerra a era de seu icônico motor W16 com o Mistral, o roadster que representa o que há de melhor em desempenho e luxo. O conversível do Chiron marca a despedida de uma linhagem de hipercarros que começou com o Veyron em 2005 e culmina nesta máquina descapotável que já teve todas as suas 99 unidades vendidas, mesmo com o preço superior a 5 milhões de euros (cerca de R$ 26 milhões).
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–Acervo/Quatro Rodas
O roadster carrega o motor W16 8.0 quadriturbo de 1.600 cv, herdado do Chiron Super Sport, e tem como objetivo declarado ser o carro conversível mais rápido do mundo. Para se ter uma noção, em modo “normal” o Mistral alcança até 380 km/h, mas pode chegar até os 420 km/h quando toda a potência é habilitada.
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Faixa preta de potência
A Ford apresentou a versão mais potente do seu motor V8 5.0 Coyote, equipando o novo Mustang Dark Horse. Esta edição vem com alterações significativas que aumentam o músculo do esportivo, prometendo um desempenho superior em estradas e circuitos. Além das modificações no motor, ele traz melhorias no chassi, freios e aerodinâmica que o deixam mais agressivo em seu comportamento dinâmico.
–Acervo/Quatro Rodas
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O Dark Horse chega custando R$ 100.000 a mais que a versão Mach 1, e busca rivalizar diretamente com concorrentes famosos, como o Porsche 911. E para intimidar a concorrência, a versão traz o inédito logo do cavalo em posição frontal, revelando seu olhar imponente.
A lenda “dura na queda”
Em nossa seção de Clássicos, revisitamos a robusta e confiável Toyota Hilux de cabine simples. Com mais de 20 milhões de unidades vendidas ao longo de seis décadas, a picape é um ícone de durabilidade.
–Acervo/Quatro Rodas
A unidade retratada é de sexta geração, do ano de 2003, sendo equipada com motor 2.7 gasolina de 142 cv. A transmissão é manual de cinco marchas com tração traseira. A cabine simples tem espaço para dois adultos e a suspensão elevado é uma das principais características do modelo, sendo oferecida para as versões 4X4 e 4X2.
–Arte/Quatro Rodas
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Carta ao leitor
Sonhos possíveis
A indústria europeia pleiteia a criação de uma nova categoria de automóveis, com preços na faixa de 10.000 euros, para compensar o encolhimento do tradicional segmento compactos de entrada. As poucas opções que restaram por lá atualmente custam entre 12.000 e 20.000 euros, dependendo da versão e do país em que são vendidos, porque os carros tiveram de se adaptar às leis ambientais e de segurança, ficando mais caros para serem produzidos.
Onde antes existia Renault Twingo, VW Up!, Peugeot 107, Citroën C1 restou apenas Fiat Panda, a dupla Hyundai i10 e Kia Picanto e o Toyota Aygo, segundo nosso colaborador em Portugal, Joaquim Oliveira.
–Divulgação/Stellantis
Do lado de cá do Atlântico, nós, brasileiros, compreendemos bem esse fenômeno, porque também o observamos por aqui. O segmento de entrada nacional, que sempre foi o maior e mais aquecido, também definhou. Por aqui, restaram Citroën C3, Fiat Mobi e Renault Kwid. Na faixa de R$ 80.000.
A proposta dos europeus não é fazer veículos menos seguros e eficientes. Mas focados nos atributos essenciais de transporte, abrindo mão de recursos de conforto, estilo e desempenho, coisas que em outros tempos eram imprescindíveis, mas, no contexto atual de crise ambiental e energética, faz sentido ficarem de fora.
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Os novos carros de entrada usariam as mesmas arquiteturas dos pares mais caros, mas com acabamento mais simples e menos equipamentos a bordo. Carrocerias teriam apenas uma opção de cor, vidros com superfícies planas, maçanetas internas seriam substituídas por alças de tecido, lanternas traseiras perderiam adereços etc. Centrais multimídia dariam lugar aos smartphones dos próprios motoristas.
–Divulgação/Dacia
Antes mesmo da criação oficial já existem modelos assim, na Europa, como os gêmeos Citroën Ami e Fiat Topolino, e o conceito recentemente apresentado pela Renault, o Dacia Hipster. Com a criação da categoria, as fábricas também pedem uma tributação específica (leia-se, menor). E, para isso, o argumento já está pronto. Os europeus seriam eletrificados, reduzindo a pegada de carbono da frota – embora motores a combustão menores emitam menos, necessariamente. No Brasil, um Kwid, por exemplo, emite menos que um SUV híbrido médio.
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É certo que, na Europa, muitas pessoas podem ter dois carros, um para os deslocamentos do dia a dia, outro para as viagens nos finais de semana. Enquanto no Brasil, o mesmo carro tem que atender todas as necessidades de uma família. Mas esses novos modelos não ficariam conceitualmente muito distantes (embora mais tecnológicos) do que eram os chamados carros populares, criados por decreto oficial, nos anos 1990, que custavam US$ 7.350, o equivalente hoje a R$ 39.000.
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Ainda que custassem os mesmos 10.000 euros dos europeus, chegariam às lojas por R$ 60.000 (R$ 20.000 a menos que as atuais opções).
É um caso a se pensar.
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Leia a materia completa na fonte original:
Ver no Quatro Rodas